width=1100' name='viewport'/> Jurídico Laboral: HOMENAGEM do JURÍDICO LABORAL neste DIA INTERNACIONAL da MULHER à PROFESSORA HELLEY ABREU BATISTA
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quarta-feira, 7 de março de 2018

HOMENAGEM do JURÍDICO LABORAL neste DIA INTERNACIONAL da MULHER à PROFESSORA HELLEY ABREU BATISTA



HOMENAGEM do JURÍDICO LABORAL neste DIA INTERNACIONAL da MULHER à PROFESSORA HELLEY ABREU BATISTA.


PER­FIL DE UMA HE­RO­Í­NA BRASILEIRA:

QUEM ERA a PROFESSORA que MORREU SALVANDO CRIANÇAS na CRECHE de JANAÚBA.

HE­L­LEY ABREU BA­TIS­TA DEI­XA UM EXEM­PLO DE CO­RA­GEM E AMOR AO SA­CRI­FI­CAR A PRÓ­PRIA VI­DA PA­RA DEFEN­DER AS CRI­AN­ÇAS E IM­PE­DIR QUE A TRA­GÉ­DIA FOS­SE AIN­DA MAI­OR.

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HELLEY morreu fazendo o que mais gostava: ensinar seus alunos.
(Foto: Reprodução/Álbum de família)

O pro­fes­sor, cu­ja data co­me­mo­rativa é 15 de OUTUBRO, tem co­mo mis­são a ar­te de ensinar. Mas a pro­fes­so­ra HE­L­LEY ABREU BA­TIS­TA, 43 anos de idade, foi mui­to além dis­so: uma ver­da­dei­ra heroína ao ten­tar sal­var seus alu­nos e lu­tar bravamente con­tra o agressor que invadiu e ateou fogo na Cre­che Gen­te Ino­cen­te, em Ja­naú­ba, no Nor­te de Mi­nas, em Outubro passado.
Ela sa­cri­fi­cou a pró­pria vi­da em de­fe­sa das cri­an­ças e, com is­so, im­pe­diu que a tra­gé­dia que cho­cou o Bra­sil e o mun­do fos­se ain­da maior.
PROFESSORA ENTROU E SAIU TRÊS VEZES DA SALA EM CHAMAS PARA TENTAR SALVAR AS CRIANÇAS

Uma pro­fis­si­o­nal de­di­ca­da, cu­jo em­pe­nho trans­cen­dia o sa­lá­rio de cer­ca de R$ 1,5 mil co­mo pro­fes­so­ra mu­ni­ci­pal em Janaúba. Es­se é o per­fil de HE­L­LEY ABREU, que, de­vi­do à sua bra­vu­ra e co­ra­gem, ga­nhou o no­ti­ci­á­rio do Bra­sil in­tei­ro pe­lo es­for­ço que de­sem­pe­nhou na ten­ta­ti­va de sal­var as cri­an­ças do in­cên­dio na cre­che, o que aca­bou le­van­do à per­da de sua vida.    

DE­DI­CA­Ç­ÃO:
For­ma­da em pe­da­go­gia, HE­L­LEY co­me­çou a tra­ba­lhar há al­guns anos co­mo pro­fes­so­ra mu­ni­ci­pal em No­va Por­tei­ri­nha, se­pa­ra­da de Ja­naú­ba pe­lo RIO GORUTUBA. Ini­ci­al­men­te, tra­ba­lhou na zo­na ru­ral, nu­ma co­mu­ni­da­de cha­ma­da DENGOSO. De­pois, tra­ba­lhou na Es­co­la Es­ta­du­al Lu­zia Men­des, no BAIR­RO DEN­TE GRAN­DE, área de bai­xa ren­da de Janaúba. No ano pas­sa­do, co­me­çou o ser­vi­ço na cre­che Gen­te Ino­cen­te, no BAIR­RO RIO NO­VO, em Ja­naú­ba, fa­zen­do aqui­lo de que mais gos­ta­va: de­di­car-se às crianças. Mo­ra­va em NO­VA POR­TEI­RI­NHA e to­dos os di­as atra­ves­sa­va a pon­te so­bre o RIO GO­RU­TU­BA pa­ra cui­dar de “su­as cri­an­ças”, co­mo as considerava. Não gos­ta­va de fal­tar ao trabalho. Tam­bém fez cur­so de es­pe­ci­aliza­ção na área edu­ca­ci­o­nal, bus­can­do co­nhe­ci­men­to na área da in­clu­são de pes­so­as com deficiências.
 RE­CO­NHE­CI­MEN­TO DE AMI­GOS E CO­LE­GAS:

 Ela era uma pes­soa mui­to dedicada. Ado­ra­va o que fa­zia, Nas­ceu pa­ra ser professora. Nem pa­re­cia que ti­nha en­fren­ta­do al­gum so­fri­men­to na vi­da”, afir­ma Eli­za­be­th Fer­nan­des, co­le­ga de tra­ba­lho e mui­to ami­ga de HE­L­LEY, re­fe­rin­do-se ao epi­só­dio vi­vi­do por ela com a per­da do fi­lho Pablo. A HE­L­LEY sem­pre an­da­va com um sor­ri­so no ros­to”, com­ple­ta Elizabeth. Se­gun­do ela, ul­ti­ma­men­te, a pro­fes­so­ra es­ta­va mui­to fe­liz com a pro­xi­mi­da­de da re­a­li­za­ção de um so­nho: a for­ma­tu­ra do ma­ri­do no cur­so de odontologia.

A pro­fes­so­ra Eu­ni­ce Ba­tis­ta Bor­ges é ou­tra que enal­te­ce as qua­li­da­des da co­le­ga mor­ta na tra­gé­dia em Janaúba. Ela era uma pes­soa mui­to prestativa. Era uma pes­soa ex­ce­len­te, mui­to com­pa­nhei­ra mes­mo”, diz. A HE­L­LEY era uma pes­soa exem­plar, ami­ga de to­dos os mo­men­tos, das ho­ras bo­as e das ho­ras di­fí­ceis tam­bém”, des­ta­ca Sil­vi­nha Fer­rei­ra, tam­bém pro­fes­so­ra na cidade.
As co­le­gas de tra­ba­lho da Pro­fes­so­ra HE­L­LEY na cre­che Gen­te Ino­cen­te tam­bém enal­te­ce­ram o tra­ba­lho e com­pa­nhei­ris­mo da heroína. “Era uma pes­soa que ti­nha mui­to amor pelas crianças. Além dis­so, era mui­to res­pon­sá­vel”, afir­mou a pe­da­go­­ga Eli­a­ne San­tos, que no dia do ata­que à cre­che, es­ta­va de fol­ga e não foi ao trabalho.
A co­ra­gem e bra­vu­ra da pro­fes­so­ra HE­L­LEY ABREU tam­bém im­pres­si­o­nou os mo­ra­do­res de Janaúba. Acho que ela foi uma guer­rei­ra, uma he­ro­í­na, que re­al­men­te mor­reu por lu­tar no meio do fo­go pa­ra de­fen­der as cri­an­ças”, dis­se o pe­drei­ro Ar­ley Aves, de 31, que tam­bém aju­dou a sal­var as cri­an­ças da cre­che du­ran­te o incêndio. Ar­ley con­ta que a pro­fes­so­ra po­de­ria “ter saí­do cor­ren­do” quan­do viu as cha­mas den­tro da sa­la de aula. “Mas, ao con­trá­rio, ela per­ma­ne­ceu lá, aju­dou a sal­var as cri­an­ças e en­fren­tou o ca­ra (o vi­gi­lan­te Da­mi­ão). Por is­so te­ve o cor­po to­do queimado.

A Professora HELLEY sintetiza por seu ato heroico, a coragem, o destemor e a bravura da mulher brasileira, merecedora de toda a nossa reverência com orgulho e respeito!



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