width=1100' name='viewport'/> Jurídico Laboral: EM COMEMORAÇÃO ao DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA, neste 20 de NOVEMBRO de 2016 - HOMENAGEM A LUIS GONZAGA PINTO da GAMA.
Lucas 12:2 - "Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido."

sábado, 19 de novembro de 2016

EM COMEMORAÇÃO ao DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA, neste 20 de NOVEMBRO de 2016 - HOMENAGEM A LUIS GONZAGA PINTO da GAMA.



EM COMEMORAÇÃO ao DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA, neste 20 de NOVEMBRO de 2016, este JURÍDICO LABORAL faz JUSTA HOMENAGEM aos brasileiros AFRO-DESCENDENTES na pessoa do Primeiro ADVOGADO NEGRO no BRASIL e que se dedicou à causa da extinção da escravatura, à defesa jurídica dos escravos e, ainda durante o IMPÉRIO, já lutava por DIREITOS HUMANOS. Trata-se do Dr. LUIS GONZAGA PINTO da GAMA, que recebeu da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 133 anos após a sua morte, o título de ADVOGADO. 
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LUÍS GONZAGA PINTO DA GAMA, nasceu em Salvador, no dia 21 de junho de 1830 e faleceu em  São Paulo, no dia 24 de agosto de 1882, foi um rábula, orador, jornalista e escritor brasileiro.

Nascido de mãe negra livre e pai branco, contudo, foi feito escravo aos 10, e permaneceu analfabeto até os 17 anos de idade. Conquistou judicialmente a própria liberdade e passou a atuar na advocacia em prol dos cativos, sendo já aos 29 anos autor consagrado e considerado "o maior abolicionista do Brasil".

Teve uma vida tão ímpar que é difícil encontrar, entre seus biógrafos, algum que não se torne passional ao retratá-lo — sendo ele próprio também carregado de paixão, emotivo e ainda cativante. A despeito disto o historiador BORIS FAUSTO declarou que era dono de uma "biografia de novela".

Foi um dos raros intelectuais negros no Brasil escravocrata do século XIX, o único autodidata e o único a ter passado pela experiência do cativeiro; pautou sua vida na defesa da liberdade e da república, ativo opositor da monarquia, veio a morrer antes de ver seus sonhos concretizados. 

Patrono da CADEIRA Nº 15 da ACADEMIA PAULISTA de LETRAS, poeta, advogado, jornalista e um dos mais combativos abolicionistas de nossa história.

LUÍS GONZAGA PINTO DA GAMA era filho da africana livre LUIZA MAHIN, uma das principais figuras da Revolta dos Malês, com um fidalgo branco de origem portuguesa, de uma rica família baiana, mas amante da boa vida e dos jogos de azar. Entretanto, LUIS não o reconhece como seu pai.

Depois que sua mãe foi exilada por motivos políticos, LUÍS, com apenas 10 anos, foi vendido como escravo pelo próprio pai para pagar uma dívida de jogo, sendo levado para o Rio de Janeiro e depois para São Paulo. Foi comprado pelo alferes ANTONIO PEREIRA CARDOSO, proprietário de uma fazenda no município de Lorena. Em 1847, o alferes recebeu a visita do jovem estudante ANTONIO RODRIGUES DO PRADO JÚNIOR, que, afeiçoando-se a LUÍS, ensinou-o a ler e a escrever.

Em 1848, LUÍS GAMA fugiu, pois sabia que sua situação era ilegal, já que era filho de mãe livre. Após seis anos de uma tumultuada carreira no exército, deu baixa no serviço militar em 1854. Dois anos depois voltou à Força Pública.

LUÍS GAMA inaugurou a imprensa humorística paulistana ao fundar, em 1864, o jornal "DIABO COXO". Poeta satírico, ocultou-se, por vezes, sob o pseudônimo de AFRO, GETULINO e BARRABÁS. Sua principal obra foi "PRIMEIRAS TROVAS BURLESCAS DE GETULINO", DE 1859, onde se encontra a sátira "QUEM SOU EU?", também conhecida como BODARRADA.

Autodidata, LUÍS GAMA tornou-se advogado e iniciou suas atividades contra a escravidão, conseguindo libertar mais de 500 escravos. É dele a frase: "Perante o Direito, é justificável o crime do escravo perpetrado na pessoa do Senhor". Conhecido como o "amigo de todos", tinha em casa uma caixa com moedas que dava aos negros em dificuldades que vinham procurá-lo.

Influenciou grandes figuras como RAUL POMPÉIA, ALBERTO TORRES e AMÉRICO DE CAMPOS. LUÍS GONZAGA PINTO DA GAMA morreu em 24 de agosto de 1882, lamentavelmente, sem ver concretizada a Abolição, pois o fim da escravatura legal no Brasil terminou com o advento da “LEI ÁUREA em 1.888.

Numa reescrita tardia da história, sua designação como rábula mudou. Em 3 de Novembro de 2015, LUIS GAMA recebeu da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), 133 anos após a sua morte, o título de advogado.

[ Fontes: WIKIPÉDIA e UOL Educação. - Acessar: INSTITUTO LUIS GAMA ]

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