VOCÊ
SABIA - SEGURANÇA e SAÚDE no TRABALHO:
28 DE ABRIL É O DIA MUNDIAL de SEGURANÇA e SAÚDE no
TRABALHO e também é o DIA NACIONAL em MEMÓRIA às VÍTIMAS de ACIDENTES do
TRABALHO.
Em
2003, a ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT) instituiu o dia 28 de ABRIL
como sendo o DIA MUNDIAL de SEGURANÇA e SAÚDE no TRABALHO e por meio da LEI nº
11.121/2005, foi estabelecido no Brasil, para a mesma data, o Dia Nacional em
Memória às Vítimas de Acidentes do Trabalho.
Além da perda de vidas,
irrecuperáveis, os Acidentes e Doenças do Trabalho resultam também em
afastamentos e diminuição da capacidade produtiva, com consequências que
extrapolam o ambiente de trabalho, gerando reflexos nas famílias dos vitimados,
no convívio e na sociedade como um todo.
CUSTOS:
Dados oficiais registraram,
nos últimos cinco anos, uma média de 710 mil acidentes de trabalho por ano no
Brasil. Desses, 2,8 mil resultaram em morte, 15 mil resultaram em sequelas
permanentes e mais de 7 milhões de dias de trabalho perdidos a cada ano. Esses
acidentes geram despesas anuais em torno de R$ 11 bilhões apenas para a
Previdência Social.
Estão excluídos nessa conta os
acidentes de trabalho não notificados e os eventos envolvendo trabalhadores
autônomos, informais, servidores públicos, militares e empregados domésticos.
Também estão fora dessa conta
os gastos com tratamento de saúde, perda de produtividade e indenizações, entre
outros. Ao incluir esses gastos, a cifra pode alcançar, segundo a OIT, 4% do PIB, ou seja, mais de R$ 200 bilhões por ano.
Além do astronômico prejuízo
financeiro está a irreparável perda de pessoas queridas e as sequelas causadas
por lesões, incalculáveis.
GANHOS
do EMPREGADOR com AMBIENTE de TRABALHO SEGURO e SADIO:
Tendo o ambiente de
trabalho de sua Empresa em condições seguras e saudáveis o Empregador ganhará,
sempre, no melhor desempenho da sua atividade e assim, dentre outras vantagens,
terá:
Aumento da
produtividade e da competitividade.
Melhoria em suas
relações com os trabalhadores.
Valorização da marca e
da credibilidade da Empresa.
Diminuição dos gastos
operacionais decorrentes de adoecimentos e de acidentes.
Maior confiança dos trabalhadores
em relação aos objetivos empresariais.
ACIDENTES
TÍPICOS:
Situações que representam mais de 80% dos acidentes graves
e fatais:
Impactos diversos (Exemplos:
objetos lançados, impacto de máquinas, quedas de objetos, etc.)
Quedas (de pessoas) de
alturas
Choques elétricos.
Aprisionamentos
(Exemplos: soterramentos, esmagamentos, toxidade em confinamentos, etc.).
Traumas e mutilações
causadas por máquinas sem dispositivos de proteção.
ACIDENTES
DO TRABALHO NO SETOR DE TRANSPORTES TERRESTRES em DADOS DIVULGADOS PELO
MINISTÉRIO DO TRABALHO:
15% das mortes registradas são
de motoristas de caminhões.
O setor ocupa o 1º lugar em
quantidade de óbitos e o 2º lugar em incapacidades permanentes.
O transporte urbano de
passageiros destaca-se também na quantidade de transtornos mentais relacionados
ao trabalho, tem de destaque neste ano para o adoecimento relacionado ao
trabalho.
Nos
últimos 5 anos morreram aproximadamente 2.780 trabalhadores do transporte
terrestre e 5.400 sofreram acidentes com sequelas permanentes.
ADOECIMENTOS:
Estima-se
115 mil casos por ano.
1º
lugar: doenças do sistema muscular e tecido conjuntivo (45% - LER
/ DORT) membros superiores; 49% problemas na coluna vertebral.
2º
lugar: transtornos mentais (Depressão / Ansiedade = 49%; Reação
ao Stress Grave = 44%).
3º
lugar: doenças do sistema nervoso (86% Síndrome de Túnel do Carpo
e outros transtornos dos nervos e Membros Superiores).
4º
lugar: doenças do aparelho digestivo (80% hérnias).
5º
lugar: doenças do sistema circulatório (36% varizes).
SAÚDE
MENTAL – FATORES PSICOSSOCIAIS DE RISCO:
Os transtornos mentais
representam um desafio relativamente novo, se comparados aos agravos já
tradicionalmente conhecidos. A abordagem para a prevenção é mais complexa e
sistêmica, sendo necessária analise e intervenção na organização do trabalho.
17,5 mil novos casos s]ao
registrados por ano.
Depressão / ansiedade
representam 49%.
As reações ao stress grave
representam 44%.
O tempo de afastamento dos
trabalhadores vitimados é maior nos casos de transtornos mentais.
OBS: Os dados indicativos em referência foram
disponibilizados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (M.T.E.) no lançamento
da CANPAT 2017, neste mês de MAIO de 2017.
A
AÇÃO SINDICAL FRENTE A SEGURANÇA E A SAÚDE DO TRABALHADOR:
É de todos a responsabilidade pela Segurança e Saúde no Trabalho, dos Empregadores, dos Empregados, do
Estado e da Sociedade como um todo e, nesse contexto, deve entrar o Movimento Sindical como um dos agentes
na atuação para assegurar, efetivamente, a aplicação das condições ambientais
de trabalho saudáveis e de segurança para os seus representados. Assim sendo,
uma forma eficaz pela qual os Sindicatos poderão atuar e de modo efetivo nesse
campo, é através da constituição das COMISSÕES
de SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO.
As
COMISSÕES de SAÚDE e SEGURANÇA no TRABALHO podem atuar por meio de
pessoal treinado (componentes dos quadros do Sindicato e se possível com
pessoal técnico), zelando pela aplicação Legislação sobre o tema e das Normas de Segurança (NR’s); podem
realizar VISITAS TÉCNICAS nos locais de
Trabalho mediante ajustes em resultado de entendimentos diretos ou via
Ministerial do Trabalho (M.T.E) ou ainda em Procedimentos junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT).
Os SINDICATOS devem incluir
cláusulas normativas em Acordos
Coletivos e Convenções Coletivas no objetivo de assegurar o reconhecimento
e atuação das COMISSÕES de SAÚDE e
SEGURANÇA no TRABALHO nos locais de trabalho, nas Empresas de sua base de
representação.
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